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Clássicos
Clássicos da Arquitetura: Piscinas de Leça / Álvaro Siza
Uma suave rampa de concreto paralela à estrada dá acesso ao conjunto semi-enterrado de edifícios. Ao andar pelo corredor, passando pelos vestiários e duchas, as paredes ásperas de concreto começam a obscurecer as vistas tanto do tráfego quanto do oceano à frente. Sem vistas, o oceano torna-se apenas audível, e essa transição entre a estrada e o mar é capturada numa experiência sensorial dentro do edifício.
Ao sair dos vestiários, entra-se em uma série de plataformas. Olhando para trás, a primeira visão do edifício, agora abaixo do nível da rua. A cor das paredes de concreto é um tom mais claro que a pedra natural, marcando o que é construção e o que é natural.
Virando-se para o mar, a água torna-se novamente a visão dominante e as piscinas aparecem entre o vasto oceano e o complexo. A piscina para crianças é ligada a uma parede curva de concreto numa borda, e a uma ponte e grandes rochas em outra. Localizada mais para o interior.
Já a piscina de adultos parece estar dentro do mar. Conformada por baixas paredes de concreto, formações rochosas naturais estão espalhadas ao longo de suas bordas. O nível da água da piscina parece sempre ser o mesmo que o do mar, ilusão que conecta e insere a piscina no mar. Essa indefinição intencional confunde a compreensão real do limite criado, e assim, aumenta visualmente a extensão do espaço.
O complexo de piscinas de Leça da Palmeira consiste em duas piscinas, uma para adultos e outra para crianças, vestiários e um café. Está localizado entre o Oceano Atlântico e o acesso da rodovia que segue a costa. Está implantando de tal modo que não impeçam as vistas. Ao enterrar o edifício atrás da rodovia, cria-se uma desconexão entre as piscinas e a infraestrutura da cidade. As piscinas chegam ao oceano e misturam-se com as piscinas naturais presente ao longo da costa.
Ao sair dos vestiários, entra-se em uma série de plataformas. Olhando para trás, a primeira visão do edifício, agora abaixo do nível da rua. A cor das paredes de concreto é um tom mais claro que a pedra natural, marcando o que é construção e o que é natural.
Virando-se para o mar, a água torna-se novamente a visão dominante e as piscinas aparecem entre o vasto oceano e o complexo. A piscina para crianças é ligada a uma parede curva de concreto numa borda, e a uma ponte e grandes rochas em outra. Localizada mais para o interior.
Já a piscina de adultos parece estar dentro do mar. Conformada por baixas paredes de concreto, formações rochosas naturais estão espalhadas ao longo de suas bordas. O nível da água da piscina parece sempre ser o mesmo que o do mar, ilusão que conecta e insere a piscina no mar. Essa indefinição intencional confunde a compreensão real do limite criado, e assim, aumenta visualmente a extensão do espaço.
O complexo de piscinas de Leça da Palmeira consiste em duas piscinas, uma para adultos e outra para crianças, vestiários e um café. Está localizado entre o Oceano Atlântico e o acesso da rodovia que segue a costa. Está implantando de tal modo que não impeçam as vistas. Ao enterrar o edifício atrás da rodovia, cria-se uma desconexão entre as piscinas e a infraestrutura da cidade. As piscinas chegam ao oceano e misturam-se com as piscinas naturais presente ao longo da costa.