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Clássicos
Clássicos da Arquitetura: Wainwright Building / Louis Sullivan
Uma simples forma geométrica e estrutural, uma ornamentação orgânica. Uma justaposição de influências. Uma tectônica objetiva, uma orgânica subjetiva. O padrão e ritmo homogêneo criados pelas aberturas retangulares se somam aos ornamentos presentes no edifício. O fato é este: o edifício seria outro sem seus ornamentos. Sua ordem ortogonal é apenas uma base de projeto, na qual variam as predominâncias de seus elementos.
O edifício se divide visual e programaticamente em três partes, três faixas horizontais. Nas base, de dois pavimentos, predomina a malha ortogonal. Tanto as linhas verticais quanto as horizontais predominam através das esquadrias recuadas em relação ao nível da fachada.
No corpo do edifício, de sete pavimentos, o predomínio é das verticais. As linhas horizontais, representadas pelas vigas, estão recuadas em relação às verticais. É nessas superfícies de vigas, entre uma esquadria e a seguinte, onde estão os ornamentos em altos relevos. As pequenas sombras geradas por eles e o tom escuro dos vidros criam uma faixa vertical escura que destaca a verticalidade das colunas, coroadas por ornamentos à modo de fuste.
O coroamento do edifício é formado por duas faixas horizontais: uma mais espessa, quase ao mesmo nível do corpo do edifício, e ornamentado por motivos florais em alto relevo; e uma superior que se projeta como um beiral de laje plana, ornamentada por motivos circulares, análogos mas não idênticos aos anteriores.
A diferenciação de usos dos pavimentos, evidenciada na aparência exterior: no nível da rua e no primeiro pavimento, lojas e escritórios públicos de fácil acesso, respectivamente; nos andares superiores, escritórios e áreas de maquinaria.
O sistema de construção é baseado numa estrutura de aço com fechamento em alvenaria. Na base, o revestimento é feito por placas de arenito marrom, e nos pavimentos superiores, colunas de tijolos.
“O arranha-céu deve ser alto, cada centímetro de sua altura. A força e o poder da altitude devem estar nele, a glória e orgulho da exaltação devem estar nele. Deve ser orgulhoso e ascendente em cada centímetro, elevando-se em pura exaltação, que da base ao topo é uma unidade sem uma única linha discordante.” —Louis Sullivan
O edifício se divide visual e programaticamente em três partes, três faixas horizontais. Nas base, de dois pavimentos, predomina a malha ortogonal. Tanto as linhas verticais quanto as horizontais predominam através das esquadrias recuadas em relação ao nível da fachada.
No corpo do edifício, de sete pavimentos, o predomínio é das verticais. As linhas horizontais, representadas pelas vigas, estão recuadas em relação às verticais. É nessas superfícies de vigas, entre uma esquadria e a seguinte, onde estão os ornamentos em altos relevos. As pequenas sombras geradas por eles e o tom escuro dos vidros criam uma faixa vertical escura que destaca a verticalidade das colunas, coroadas por ornamentos à modo de fuste.
O coroamento do edifício é formado por duas faixas horizontais: uma mais espessa, quase ao mesmo nível do corpo do edifício, e ornamentado por motivos florais em alto relevo; e uma superior que se projeta como um beiral de laje plana, ornamentada por motivos circulares, análogos mas não idênticos aos anteriores.
A diferenciação de usos dos pavimentos, evidenciada na aparência exterior: no nível da rua e no primeiro pavimento, lojas e escritórios públicos de fácil acesso, respectivamente; nos andares superiores, escritórios e áreas de maquinaria.
O sistema de construção é baseado numa estrutura de aço com fechamento em alvenaria. Na base, o revestimento é feito por placas de arenito marrom, e nos pavimentos superiores, colunas de tijolos.
“O arranha-céu deve ser alto, cada centímetro de sua altura. A força e o poder da altitude devem estar nele, a glória e orgulho da exaltação devem estar nele. Deve ser orgulhoso e ascendente em cada centímetro, elevando-se em pura exaltação, que da base ao topo é uma unidade sem uma única linha discordante.” —Louis Sullivan
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