sábado, 22 de junho de 2013

QUITANDINHA + 50 BRASILIA - “Espaço Público: Cultura, Patrimônio e Cidadania” | ArchDaily

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QUITANDINHA + 50 BRASILIA - “Espaço Público: Cultura, Patrimônio e Cidadania”

  • 21Jun2013

No Brasil do século XXI, cujas cidades - onde vivem 85% da população nacional - são palco de contradições, violência, “incivilidades”, especulação imobiliária e disputas de poder, o espaço público parece sucumbir ao medo e à segregação, atuando, cada vez menos, como cenário de trocas culturais e de convívio cidadão.
Meio século após o histórico seminário sobre reforma urbana realizado no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, quando a população urbana do país era de apenas 45% dos habitantes – na época Brasília era uma experiência ainda a ser vivida e Jane Jacobs recém lançara seu alerta sobre a deterioração da civitas - o Instituto de Arquitetos do Brasil promove a série de seminários Quitandinha + 50, com o intuito de discutir as metrópoles brasileiras, o território, a moradia, e o papel do espaço público na cidade do futuro.
Nesta edição, que acontecerá na capital federal, entre 24 e 25 de junho, o espaço público será o tema principal do evento. Arquitetos, profissionais afins e pessoas interessadas em discutir a cidade estão, todos, convidados a participar.
Horário: 24 de junho às 17h00 e 25 de junho a partir das 8h30
Local: Auditório Dois Candangos – Brasília - DF
A programação do evento está disponível aqui.
Via IAB/DF
Cita:"QUITANDINHA + 50 BRASILIA - “Espaço Público: Cultura, Patrimônio e Cidadania”" 21 Jun 2013. ArchDaily, 21 Jun 2013. <http://www.archdaily.com.br/br/01-122109/quitandinha-50-brasilia-espaco-publico-cultura-patrimonio-e-cidadania>

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Clássicos da Arquitetura: L'Auditori / Rafael Moneo | ArchDaily

Clássicos da Arquitetura: L'Auditori / Rafael Moneo


Arquitetos: Rafael Moneo
Localização: Barcelona, Catalunha, Espanha
Arquiteto: Rafael Moneo
Referências: archinform
Ano: 1999
Fotografias: Flickr User: Francesc_2000
O concreto aparente marca a estrutura e enquadra os painéis de aço cortén. Com uma dimensão horizontal maior, os painéis levam a uma leitura horizontal do edifício, mesmo com a marcação vertical dos pilares.
Stringio
Moduladas entre os pilares, as aberturas surgem na parte superior do bloco, próximas da cobertura, em concreto aparente. Os módulos, ora seguem a largura dos painéis, ora comprimento, ora preenchem todo o espaço entre pilares, ora se somam aos painéis, mas em nenhum momento quebram a malha vertical criado pela estrutura.
Somado a essa malha criada na fachada pelo concreto e painéis, o muro que recorre o limite do terreno, é construído também em concreto, em retângulos vazios que seguem a modulação presente na fachada.
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© Flickr User: Francesc_2000
Na entrada, a fachada é quebrada por uma abertura de pé-direito duplo que recebe uma marquise de concreto. Pilotis também de concreto armado aparente sustentam essa cobertura. Os mesmos pilotis estão presentes também no interior do edifício, juntos à escada.
Configurado como uma abertura nesse volume fechado, o átrio torna-se o espaço central do edifício separando os dois auditórios menores do auditório principal. Um vazio que ao fornecer luz natural para o nível de entrada, funciona como um respiro e espaço de articulação com os espaços de apresentações.
Além de quebrar a geometria rígida do edifício, o átrio traz uma nova materialidade. Painéis translúcidos que parecem seguir a mesma modulação dos painéis de cortén, mas que são justapostos por linhas que compõem um grafismo assimétrico.
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No interior, o concreto aparente combina-se com um revestimento em madeira clara. O piso acompanha a materialidade do revestimento lateral, enquanto o teto recebe uma pintura branca.
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Nos corredores, a materialidade do concreto extrapola a estrutura e aparece em linhas horizontais que criam uma retícula para os painéis de madeira. Focos de luz são dispostos nos módulos mais altos voltados para a madeira, criando um jogo de texturas. Nos auditórios, a madeira é a materialidade escolhida, estando presente no piso, paredes e forros.
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Cita:"Clássicos da Arquitetura: L'Auditori / Rafael Moneo" 20 Jun 2013. ArchDaily, 20 Jun 2013. <http://www.archdaily.com.br/br/01-119099/classicos-da-arquitetura-l-auditori-rafael-moneo>

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Presidentes do CAU e do IAB debatem o futuro do arquiteto brasileiro - fonte: ARCOWEB

Presidentes do CAU e do IAB debatem o futuro do arquiteto brasileiro





Uma breve apresentação dos resultados do primeiro censo dos arquitetos, realizado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo, precedeu um acalorado debate entre Haroldo Pinheiro, o presidente do CAU/BR, e Sérgio Magalhães, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil.

O encontro aconteceu no auditório do jornal Folha de S. Paulo, dia 13 de junho, e abordou, além dos resultados do censo, temas como concursos de arquitetura, a concorrência estrangeira, legado da Copa e Olimpíadas, e programas sociais de habitação como o Minha Casa, Minha Vida.



Entre tantos assuntos, Haroldo e Sérgio discordaram sobre a participação dos arquitetos brasileiros na construção da infraestrutura para a Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Para o presidente do CAU, o governo brasileiro deveria ter garantido a participação dos profissionais nacionais, e estimulado o uso de tecnologias e materiais nacionais, nas arenas e espaços esportivos.

Magalhães, por outro lado, ressaltou que os arquitetos brasileiros não acompanharam a evolução da tecnologia da construção e, por isso, não tem condições de enfrentar a concorrência internacional. “Temos no Brasil uma defasagem de, pelo menos, 40 anos no que se refere a pesquisa de técnicas e materiais construtivos”, salientou.



O presidente do IAB, ainda, criticou duramente o programa Minha Casa, Minha Vida. Para ele, o projeto habitacional do governo federal não atende nem um quarto das necessidades da população. Além disso, usa premissas urbanísticas ultrapassadas, como a expansão do território urbano e a padronização das unidades residenciais.

Ambos concordaram, portanto, que o maior desafio para a arquitetura nacional é a mesma manifestada pelos profissionais ouvidos no censo do CAU: o que falta para os arquitetos brasileiros é o reconhecimento de sua importância pela sociedade. E que o governo, em todas as suas esferas, compreenda e adote a arquitetura como elemento fundamental para construção do país.



O debate teve promoção das revistas PROJETOdesign e Arquitetura & Urbanismo, a AU, e mediação do jornalista Morris Kachani.








terça-feira, 18 de junho de 2013

Paulo Jacobsen, o arquiteto que desenha na imaginação e, além de casas e museus, cria ovelhas - Jornal O Globo

Paulo Jacobsen, o arquiteto que desenha na imaginação e, além de casas e museus, cria ovelhas

  • Ex-sócio de Claudio Bernardes, com quem projetou mais de 400 residências estilo capa de revista, ele se lança no desafio das grandes obras
  • Paulo também elabora novo modelo de cadeira e faz queijo especial na Serra de Petrópolis
Ludmilla de Lima (Email · Facebook · Twitter)
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Atualizado:

Paulo Jacobsen sob o teto de bambu da sala de casa, cuja arquitetura é uma síntese do seu trabalho e do seu jeito de ser
Foto: Leo Martins / Agência O Globo
Paulo Jacobsen sob o teto de bambu da sala de casa, cuja arquitetura é uma síntese do seu trabalho e do seu jeito de ser Leo Martins / Agência O Globo
RIO - A casa de Paulo Jacobsen em São Conrado é como um autorretrato do arquiteto. Integrada ao verde da Estrada das Canoas, a residência, construída por ele há 28 anos, revela características que se tornaram marcantes nos seus projetos. A construção é ampla e iluminada. O teto feito de bambus, sem cumeeira ou outros elementos aparentes sustentando a cobertura, dá um quê tropical ao espaço, uma espécie de “casa de índio”, como define Bernardo Jacobsen, filho e arquiteto. O endereço só tem dois quartos: um para Paulo — ou Cecedo, apelido que carrega desde a infância — e outro para sua mulher, Mônica. Mas Cecedo admite que nunca dorme sozinho. À noite, ele se manda para a cama da mulher. Jacobsen ainda detesta solidão quando o assunto é arquitetura. Todos os projetos que levam seu nome, incluindo o do Museu de Arte do Rio (MAR), foram criados em parceria.
— Nem em casa eu sei ficar sozinho — brinca Cecedo, que projetou mais de 400 casas ao lado de Claudio Bernardes, morto num acidente em 2001. — Quando você cria sozinho, pode cair no erro de ficar encantado com as próprias ideias. E o grande barato é que agora trabalho com meus filhos como sócios (Bernardo, de 32 anos, e Luiza, de 30, designer de novas mídias). Filho e sócio: adoro as duas coisas — conta o arquiteto carioca, de 58 anos, avô de Clara, de quase 1 ano, filha de Bernardo.
O sobrenome Jacobsen, herdado do avô paterno, é dinamarquês. Só que a relação entre Bernardes e os Jacobsens esteve mais para família italiana. A dupla com Claudio começou em 1974, após Cecedo voltar de uma temporada na Europa, onde estudou fotografia. A viagem veio de uma decepção na faculdade de arquitetura, na Santa Úrsula: no seu primeiro ano de curso, ele levou bomba porque, numa cadeira de plástica, fez um “rosto de argila revirado, com a língua para fora”. O professor não gostou da peça, achando que era um deboche. O tal mestre nunca lhe saiu da cabeça: chamado Aristides, ele usava jaleco branco e tinha um jeito ditatorial. O ano era 71 e Cecedo tinha 17 anos.
Talento para a abstração
Dois anos depois, tendo respirado ares mais libertários, voltou para se casar com Mônica, amor deixado no Rio. Para sustentar a família, resolveu encarar novamente a faculdade, concluída no Instituto Bennett, enquanto trabalhava com Claudio Bernardes. Jacobsen revela não ter o dom do desenho, tendo ido parar na arquitetura porque gostava de matemática e admirava artistas e arquitetos, colocados no mesmo patamar.
Talvez por esse lado meio artista, meio viajandão, seu processo criativo siga até hoje uma trilha própria, de caráter móvel e abstrato.
— A arquitetura dele não tem um conceito. Ele varia em função do cliente, do terreno, do que as pessoas querem fazer ali. Ele junta esse conjunto de necessidades com as sensações das pessoas e a relação delas com a natureza. Ele sabe se transpor para a casa, se materializar nos espaços, nas sombras, nas pedras, na luz — explica Bernardo.
Cecedo trabalhou por um curto período como estagiário de Sérgio Bernardes. Claudio, o filho de Sérgio, depois o chamaria para o seu escritório. A flexibilidade foi uma das marcas da dupla, que respeitava o gosto do cliente, sem deixar de lançar mão de técnicas originais, que iam do rústico ao high tech tropical, como escreve André Corrêa do Lago na abertura do livro “Claudio Bernardes & Paulo Jacobsen — Percurso de uma parceria na arquitetura”.
— Geralmente, os arquitetos têm uma assinatura muito forte. Mas, para mim, cada material tem seu lugar. Esta casa (das Canoas) poderia ser de concreto ou com estrutura metálica. Mas teria transparências e mobilidade de espaço. Hoje ela me serve de maneira diferente que há 28 anos. Isso vem muito do Claudio, essa preocupação com o não ser datado. A arquitetura tem uma continuação. Eu tento fazer isso — diz Cecedo, que se orgulha de soluções estruturais sofisticadas, como de uma casa em Itaipava que parece pendurada, pois a viga não é vista.
A parceria com Claudio foi brutalmente interrompida numa estrada de Mato Grosso do Sul, onde projetavam uma pousada em Bonito. O carro capotou e Claudio morreu na hora. Ainda internado no hospital, Cecedo fechou com novo sócio: Thiago, da terceira geração de arquitetos da família Bernardes. Os dois, mais Bernardo Jacobsen, na sociedade desde 2007, assinam a arquitetura do MAR, na Zona Portuária, cuja cobertura fluida ligando um prédio moderno e outro de estilo eclético já virou ícone na cidade.
A sociedade entre os Jacobsens e os Bernardes acabou, de forma mal resolvida, há pouco mais de um ano. Cecedo diz que os dois tinham diferenças: ele é mais equipe, enquanto Thiago seria introspectivo. Já Thiago deixa transparecer uma mágoa sobre a paternidade do MAR, que seria mais atribuída a Cecedo.
— Sobre ele, eu tenho muito mais a falar de amor do que de arquitetura. É uma pessoa que faz parte da minha família, a quem devo muito por ter sido meu parceiro e parceiro do meu pai — comenta Thiago, para quem Jacobsen e Claudio divulgaram para o mundo uma arquitetura tipicamente carioca, com destaque para a integração entre os espaços e a natureza.
O MAR, que nasceu da imaginação de um percurso que passa sob a onda da cobertura, foi o primeiro projeto público com o envolvimento de Jacobsen a sair do papel. Influenciado pelo filho, ele se vê desafiado a projetar escalas maiores. O escritório Jacobsen Arquitetura participa do concurso para um grande museu e biblioteca em Taiwan e, a convite, elabora o projeto de um museu da moda em Belo Horizonte.
Para Cecedo, o arquiteto “tem um olho que vaga”. Das ideias simples às mais malucas, ele vai anotando no papel. E assim funciona para diferentes possibilidades da profissão. No extremo oposto dos museus, ele se aventura no design de móveis, desenvolvendo agora uma cadeira cubo. Entre escalas pequenas e monumentais, ele não largou o que chama de “filé mignon da arquitetura, o seu lado mais humano”: as casas. Requisitado por endinheirados e famosos (Vik Muniz e Luciano Huck estão entre os clientes), há mais de 40 pedidos em curso no Rio e em São Paulo.
Vivendo na ponte aérea, ele ainda encontra tempo para criar... ovelhas. Elas são francesas, ficam no Vale das Videiras (Petrópolis), e o leite é usado na fabricação de um queijo raríssimo no Brasil, para poucos paladares e bolsos. O processo foi importado por Mônica. De todas as parcerias, a mais fiel e duradoura.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/paulo-jacobsen-arquiteto-que-desenha-na-imaginacao-alem-de-casas-museus-cria-ovelhas-8703308#ixzz2WZ1Xyu8J

sábado, 15 de junho de 2013

Prêmio Pritzker rejeita o pedido de Denise Scott Brown para receber o prêmio retroativo | ArchDaily Brasil


Prêmio Pritzker rejeita o pedido de Denise Scott Brown para receber o prêmio retroativo

O Prêmio Pritzker finalmente divulgou um comunicado oficial em resposta ao pedido dos estudantes  de Harvard Arielle Assouline-Lichten e Caroline James,propondo que Denise Scott Brown receba de forma retroativa o Prêmio Pritzker de Arquitetura de 1991, que foi concedido  somente ao seu marido Robert Venturi.
Lord Palumbo, que está à frente deste prêmio, respondeu que essa ação seria impossível dada a forma em que o júri do Pritzker delibera: “O júri do Pritzker, ao longo dos anos, é composto de pessoas diferentes, cada qual faz o seu melhor para encontrar os candidatos mais qualificados. Um júri atual não pode reabrir o processo, ou questionar o trabalho de um júri anterior.”
A carta sugere que Scott Brown é, no entanto, uma candidata que ainda poderia receber um próximo Prêmio Pritzker, além disso, agradece a Assouline-Lichten e James por “ chamar a nossa atenção diretamente sobre um problema mais geral, ou seja, o de garantir um lugar justo e igual para as mulheres na profissão. Entregar esta garantia é, naturalmente, uma obrigação adotado por todas as partes da profissão, das escolas que podem incentivar os alunos a ingressar na profissão, assim como os escritórios que devem fomentar a capacidade das mulheres para desenvolverem seu potencial como arquitetos.Acreditamos que o papel especial que o júri do Prêmio Pritzker deve cumprir neste aspecto é  ter em mente o fato de que certas recomendações e discussões em relação ao projeto arquitetônico geralmente são um reflexo de tempos e lugares determinados, os quais podem refletir preconceitos culturais que minimizam o papel das mulheres no processo criativo. Quando isso acontece, nós devemos e faremos com que o assunto seja tratado com toda a consideração que merece.”
Leia a carta na íntegra, após o intervalo …


Carta do Diretor do Júri de 2013 do Prêmio Pritzker de Arquitetura em nome do júri.
14 de Junho de 2013.
Ms. Arielle Assouline-Lichten
Ms. Caroline James
Women in Design
Harvard Graduate School of Design
Cambridge, MA 02138
Estimada Arielle Assouline-Lichten y Caroline James,
Obrigado por nos enviar seus pedidos e cartas, e as dos outros sobre Denise Scott Brown e Prêmio Pritzker. Quanto ao que  têm em mente em relação a um prêmio retroativo para a Sra. Scott Brown, o júri atual não pode aceitar o pedido. O júri do Pritzker, ao longo dos anos, é composto de pessoas diferentes, cada qual faz o seu melhor para encontrar os candidatos mais qualificados. Um júri atual não pode reabrir o processo, ou questionar o trabalho de um júri anterior, e nenhum fez isso.
Asseguramos-lhe, no entanto, que a Sra. Scott Brown continua a ser elegível para o Prêmio Pritzker. O prêmio é baseado no conjunto completo do trabalho construído de um arquiteto. Ms. Scott Brown teve uma longa e distinta carreira de realizações arquitetônicas. Depende do júri atual e futuro  determinar quem dentro dos vários arquitetos de todo o mundo receberá o prêmio no futuro. Mas o júri continuará a fazer o seu melhor para escolher apenas baseados na qualidade do trabalho do arquiteto.
Dito isso, queremos agradecer-lhes por chamar a nossa atenção diretamente sobre um problema mais geral, ou seja, o de garantir um lugar justo e igual para as mulheres na profissão. Entregar esta garantia é, naturalmente, uma obrigação adotado por todas as partes da profissão, das escolas que podem incentivar os alunos a ingressar na profissão, assim como os escritórios que devem fomentar a capacidade das mulheres para desenvolverem seu potencial como arquitetos. Acreditamos que o papel especial que o júri do Prêmio Pritzker deve cumprir neste aspecto é  ter em mente o fato de que certas recomendações e discussões em relação ao projeto arquitetônico geralmente são um reflexo de tempos e lugares determinados, os quais podem refletir preconceitos culturais que minimizam o papel das mulheres no processo criativo. Quando isso acontece, nós devemos e faremos com que o assunto seja tratado com toda a consideração que merece.
Seu comunicado recordou-nos  desta obrigação, e nós agradecemos o envio da mesma. Entretanto, a solicitude de reabrir o processo de decisão de um júri anterior,nós não podemos realizar.
Atentamente, 
Lord Peter Palumbo, Presidente, em nome do júri do Prêmio Pritzker de Arquitetura 2013.
O  júri do Prêmio Pritzker de Arquitetura 2013 composto por Lord Peter Palumbo (presidente), Alejandro Aravena, Stephen Breyer, Yung Ho Chang, Kristin Feireiss, Glenn Murcutt, e Juhani Pallasmaa, Ratan N. Tata. Martha Thorne é a Diretora Executiva.
Os membros do jurado são mantidos por vários anos na comissão com a finalidade de assegurar o equilíbrio entre os membros atuais e os novos e são responsáveis pela escolha do premiado a cada ano. A família está presente durante o processo de deliberação do júri e também durante a votação. O júri internacional do prêmio é formada por profissionais de renome em suas respectivas áreas como arquitetura, economia, educação, comunicação e cultura.
Citar: Helm , Joanna . "Prêmio Pritzker rejeita o pedido de Denise Scott Brown para receber o prêmio retroativo" 14 Jun 2013. ArchDaily. Accessed 15 Jun 2013. <http://www.archdaily.com.br/120275>

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Clássicos da Arquitetura: Museu de Arte Kimbell / Louis Kahn | ArchDaily Brasil


Clássicos da Arquitetura: Museu de Arte Kimbell / Louis Kahn

  • Arquitetos: Louis Kahn
  • Ano Projeto: 1972
  • Localização: Fort Worth, Texas, Estados Unidos, Fort Worth, Texas, Estados Unidos
O edifício se divide em três alas: duas laterais e uma central. As alas laterais são similares: formadas por seis abóbadas de berço, independentes entre elas e apoiadas cada uma em quatro pilares perimetrais. A ala central retrocede numa das frentes duas abóbadas, criando um patio de entrada. As fachadas são extremamente homogêneas, segundo o ritmo das abóbadas e seus pilares, e o espaço entre elas.
Plantas. © Archigraphie
Os módulos formados pelas abóbadas e pilares nunca se tocam. A distância entre eles é sempre a mesma. Entre os elementos estruturais de concreto aparente a pedra se apresenta como material preponderante. Internamente, este distanciamento não representa uma separação: o espaço é fluido. As abóbadas não tocam as paredes de pedra: um pequeno espaço aberto é mantido. No zênite, uma claraboia complementa a iluminação do interior.
© Xavier de Jauréguiberry
A primeira abóbada das alas laterais abriga um espaço aberto em contato com um espelho d’água e jardins adjacentes. É apenas um espaço de ócio e contemplação. Na ala central, a primeira abóbada, igualmente aberta, cria um espaço intermédio de acesso ao edifício.
© Xavier de Jauréguiberry
© Andreas Praefcke
Internamente, cada módulo funciona como uma galeria. A pedra branca aparece novamente, servindo de fundo neutro às exposições. A materialidade do concreto aparente continua presente nas lajes. Os nichos entre cobertura e fechamento tornam-se mais nítidos com a entrada da luz natural.

A claraboia tem sua luz direcionada por duas asas de alumínio perfurado, evitando uma iluminação direta nas obras de arte. A beleza dos detalhes está presente neste edifício.
Cortesia de Parker

Ficha técnica:

  • Arquitetos: Louis Kahn
  • Ano: 1972
  • Endereço: Fort Worth, Texas, Estados Unidos Fort Worth Estados Unidos
  • Tipo de projeto: Cultural
  • Status: Construído
  • Materialidade: Concreto e Pedra
  • Estrutura: Concreto
  • Localização: Fort Worth, Texas, Estados Unidos, Fort Worth, Estados Unidos
  • Implantação no terreno: Isolado

Localização aproximada

Clássicos da Arquitetura: Museu de Arte Kimbell / Louis Kahn

Fort Worth, Texas, Estados Unidos, Fort Worth, Estados Unidos
Localização aproximada, pode indicar cidade/país e não necessariamente o endereço exato.
Citar: Fracalossi , Igor . "Clássicos da Arquitetura: Museu de Arte Kimbell / Louis Kahn" 12 Jun 2013. ArchDaily. Accessed 13 Jun 2013. <http://www.archdaily.com.br/117677>